domingo, 11 de maio de 2008

2007.10.06 - Centro Cultural Municipal de Bragança - Prémio Literário da Lusofonia da Câmara Municipal de Bragança

É, para mim, uma grande honra estar aqui, nesta bela cidade de Bragança, para receber de V. Ex.as, pelo meu livro original de Poesia: “Nove ciclos para um poema”, o 1.º Prémio Literário da Lusofonia da Câmara Municipal de Bragança.

De facto, não é todos os dias que um Poeta pode adir ao seu curriculum uma distinção que advém de um certame que estava aberto à participação de todo o mundo lusófono.

Mas mais me satisfaz quanto ao género literário que surgiu como vencedor deste evento: a Poesia, essa arte tantas vezes mal amada pelo circuito comercial, aliás tal como afirmei no Porto, no passado dia vinte e nove, aquando da apresentação do meu último livro: “Variações sobre tema de Vítor Matos e Sá: Invenção de Eros”, e aqui, perante V. Exas, reforço essa mesma ideia porque dizem que a Poesia não se vende e, como tal, se recusa ou oculta, talvez para garante e confirmação da frase feita, mas que é, na minha opinião, a arte que melhor traduz a alma dos povos.

Por isso, convictamente afirmo que mesmo que não tivesse sido esta minha obra a distinguida, ficaria feliz sabendo que neste concurso multidisciplinar a Poesia se realçara.

Uma palavra, também, a esta organização, aos Colóquios Anuais da Lusofonia. Que o sétimo e o centésimo demonstrem da vitalidade da Língua Portuguesa, com ou sem acordos ortográficos. Esta língua que nos une, não nos aparta pela diversidade, antes nos enriquece.

Para finalizar, gostaria de desejar a este meu livro que seja um válido e nobre instrumento para a divulgação de Bragança e dos Colóquios Anuais da Lusofonia e que se transforme, de facto, numa mais valia para a Poesia que brota em Língua Portuguesa.

Muito obrigado

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