A CLIO
Deixemos, Clio, as margens deste rio,
Clausura de um poema de sentidos.
Saibamos das palavras
Todas de um só desejo.
Vamos, Clio, enlacemos nossos corpos,
Inventemos o amor, a poesia
Como ave que percorre
O caminho do sol.
Façamos deste rio agrilhoado
Corpo da ave que somos, e voemos
Com as asas do amor
Que para nós criámos.
***
a visão
descer
ao fundo
rumar
ao topo
não sei
que caminho
recordo
o quadro
dependurado
na janela
da memória
o grito
edward munch
***
como job
espera
que o teorema
se resolva
qual poema
aberto em flor
ao teu toque
ao teu olhar
Deixemos, Clio, as margens deste rio,
Clausura de um poema de sentidos.
Saibamos das palavras
Todas de um só desejo.
Vamos, Clio, enlacemos nossos corpos,
Inventemos o amor, a poesia
Como ave que percorre
O caminho do sol.
Façamos deste rio agrilhoado
Corpo da ave que somos, e voemos
Com as asas do amor
Que para nós criámos.
***
a visão
descer
ao fundo
rumar
ao topo
não sei
que caminho
recordo
o quadro
dependurado
na janela
da memória
o grito
edward munch
***
como job
espera
que o teorema
se resolva
qual poema
aberto em flor
ao teu toque
ao teu olhar
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