o mestre
disse:
dar-te-ei
a matéria
estas palavras
não o acto
de criar
***
há algo
aqui
na epiderme
dos sonhos
que clama
que te invoca
para a viagem
um longínquo ouro
que brilha
no centro da alma
no ventre
do olhar aberto
desperto
ao espanto
***
o corpo
como casulo
onde a larva
aprende
o desejo
das asas
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