Lentamente, recolhe o olhar. Cada
Movimento é perpétuo, se for
De teu desejo imenso e anterior
Ao acto de captar a luz. Alada,
Evola entre veredas. Por um nada,
Uma réstia oblíqua em redor
Do tempo, aguarda um traço, rumo ao mor
Destino – teu olhar puro. Dependurada,
Ficaria a tela, a obra última, canto
Supremo de poeta infante, pleno
De música, de ritmo, de memória,
Escultura de pedra fria, encanto
Que ganha vida, alento. Pois sereno
Fica quem reinventa o andor da História.
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1 comentário:
Tenho-o andado a ler em silêncio.
Admiro a sua extraordinária poesia.
Os meus parabens
Alvaro Giesta
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