Criámos a arte como se esboçássemos
um caminho de regresso
a casa. A uma linguagem
inicial, repleta de sentidos.
Talvez o equilíbrio
perdido anunciado por Piet Mondrian.
Uma viagem no tempo
antes do tempo o ser.
Imaginamos
um mundo sem Babel. Um mundo pleno
que cabe no côncavo
das mãos ao reflectirem
sobre a água
que acariciam e guardam.
Mas resignamo-nos
a um naco de palavras sobre a mesa
com que inventamos amor e ódio,
com que definimos
vida e morte,
com que moldamos o trilho
do viandante, atribuindo
a cada coisa um nome
para a nomearmos,
e a cada nome um rosto
para que a representemos.
Cada vez mais longe
e, no entanto...
Observa,
há uma estrela
a sorrir no firmamento.
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