acendi um cigarro
senti que estava a despertar
uma história antiga
do fumo
que ondulante ascendia
retirei
o esboço dos teus cabelos
de súbito
a tua face
o sorriso exposto
de uma noite de luar
mágico e sereno
como este rio
que se espreguiça em seu leito
e as tuas mãos
de seda e linho
capazes de afagar o vento
de lhe descobrir o corpo
que na constante fuga se oculta
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1 comentário:
Fumar faz mal... ;) para além de deixar o perfume errado nas mãos...
mas com este "fumo" se fez poesia.
Gostei.
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