Pascentavas o vento com a
candura ancestral de Pã.
Sentias nos lábios
o odor breve
das romanzeiras. Era música
o que moldava a face agreste
das pedras quando o vento se deitava
e adormecia rente às árvores
do poema. E ficavas sentado
junto ao sol aguardando
o rosto do poente.
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