Consomes a memória, como um
cigarro esquecido no canto
da boca, enquanto o olhar perdura
pendurado na janela
do horizonte. E, em cada imagem,
recolhes o poema. A safra de
apartar da amálgama
do tempo a palavra, o ritmo,
a música com que acordas
o sol
e despertas o caminho,
secreto mapa,
orografia no tegumento
das mãos em dédalo desenhada.
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