No topo, ao centro, o olhar Cristo descobre,
Qual rosa cuja pétala se esvai
Sob o peso do orvalho que lhe cai
Para o ventre do cálice que um nobre
De Arimateia, sob a cruz, e sobre
A dura pedra, pôs. Resta o que vai
No olhar seu que sentes no teu. Sai
Nesse olhar, nessa luz. Que em voo dobre
O limite do sonho e da esperança.
Que nesse olhar habite uma lembrança
De paz, de um só instante em que um sorri-
So conquiste do mundo este pendão
Como trofeu de amor. Que Cristo não
Diga: Eli, Eli Lamma Sabactani.
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